A arma subliminar da mídia
O doce na fotografia
O outdoor ambulante
O choro de fome ainda passa
E quando passam, falam tanto.
Mas ninguém faz nada
Milhões e milhões de vidas vazias se amontoam em frente à tv
Tv diversão q não vê
Bocas e pinos e porcas
Tão lindo o nascer de um bebê
Braços e pernas tortas
Nas ruas pedindo esmola
Expondo a sua anomalia
A mão estendida sozinha
Na face um sorriso
Sem dente
Sem vida
A propaganda é a alma do negócio
E faz a gente sonhar
E nós vendemos a nossa por tão pouco
E só nos resta sonhar
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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