terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Propaganda

A arma subliminar da mídia
O doce na fotografia
O outdoor ambulante

O choro de fome ainda passa
E quando passam, falam tanto.
Mas ninguém faz nada

Milhões e milhões de vidas vazias se amontoam em frente à tv

Tv diversão q não vê
Bocas e pinos e porcas
Tão lindo o nascer de um bebê
Braços e pernas tortas
Nas ruas pedindo esmola
Expondo a sua anomalia
A mão estendida sozinha

Na face um sorriso
Sem dente
Sem vida

A propaganda é a alma do negócio
E faz a gente sonhar
E nós vendemos a nossa por tão pouco
E só nos resta sonhar

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